ANATOMIA DA MENTE - Reflexões sobre as manipulações sagradas e a má fé profana

 Seríamos robôs biológicos à mercê de nossas programações pretéritas? O inconsciente não preside apenas a funções do nosso organismo, atua  também em nossas ações, quaisquer que sejam elas. É a ele que chamamamos de IMAGINAÇÃO, e é quem, ao contrário do que se admitimos, faz sempre agir mesmo e sobretudo contra nossa vontade. São os  antagonismos entre essas forças ( somáticas e genéticas). Palavras escolhidas programam nossa mente e nossa mente determina nosso comportamento.

A mente é (seria) um computador biológico. O hardwere é o cérebro. O softwere são os incontáveis programas que se encontram sedimentados em nosso inconsciente.

Engana-se  quem pensa que esses softwers são implantados  em nossas mentes a partir do nascimento. A teoria da Tábula Rasa, segundo a qual nada existe em nossa mente sem que tenha entrado pelos sentidos, foi superada pela Sociobiologia. Hoje sabemos que já nascemos programados pelos genes, que nos levam  a perseguir a todo custo, a SOBREVIVENCIA DA ESPÉCIE e do indivíduo.


É a programação genética que concilia a estirpe com o individuo.

Já nascemos com o inconsciente que chamaremos também de ID. O ID é memória e também a programação genética.Temos também o EGO que tem com o principal função tomar decisões objetivando a sobrevivência. Para tanto ele precisa tomar conhecimento do mundo, e também do significado de todas as associações contidas no inconsciente.

A consciência  é uma janela para o mundo exterior. E uma porta fechada para o o inconsciente.

A dificuldade de comunicação entre as pessoas também decorre do fato de que cada qual carrega dentro de si (de sua mente) um mundo diferente. Reprogramar as imagens mentais, abrir a porta fechada para o inconsciente é a função do controle mental. Segundo Huascar Terra do Valle é um engano considerar o ID como um chimpanzé  ou como um porão onde residem os instintos  mais baixos e animalescos do gênero humano.

Esses instintos depravados podem ser encontrados no SUBCONSCIENTE, dominado também pelos instintos egoístas, que visam o prazer imediato. O ódio e o agressividade residem no subconsciente e são inspirados pelos instintos de sobrevivêrncia do corpo que podem frenquentemente entrar em conflito com os instintos de preservação  da espécie advindos do mais profundo de nossa mente, dos genes, do ID.

O ID, PURO AMOR -

O ID é puro altruísmo, pos o objetivo dos genes é a sobrevivência da espécie. O ID nos ensina a amar nossos semelhantes, com o objetivo de proteger a sobrevivencia da nossa estirpe. O id tem mais um significado: ele contém a memória de milhões de anos de evolução. O genes não morrem. Os genes que carregamos em nossas células germinativas estavam vivos no tempo de Cristo, no tempo dos Faraós, no tempo dos dinossauros ( em algum mamífero ancestral do homem).

Provavelmente os genes de bilhões de seres humanos; são os mesmos genes que carregamos individulamente, em nosso corpo. A humanidade seria como um gigantesco organismo que vive separada em bilhões de corpos, porque seria inviável viver em um só bloco. Existe de fato, uma unidade entre os genes de toda a humanidade. Nosso ID, ou seja, nosso inconsciente, compartilha da natureza de toda a espécie. É o inconsciente coletivo.

É a fonte de toda energia e dos mais elevados sentimentos. Para os que crêem o ID é a manifestação psicológica do próprio Deus. No entanto o ID pode também despertar o ÓDIO SAGRADO, sempre que a raça estiver ameaçada - ou manipulada.  Dessa espécie de ódio se nutrem as religiões (e ideologias - religiões sem deuses) que veneram ou veneraram o ódio, como o catolicismo, pricipalmente na Idade Média (a Santa inquisição e as Cruzadas); o Islamismo ( a espada para os infiéis e o terrrorismo) e também o Judaísmo, uma religião segregacionista, exclusiva para os eleitos de Jeová. (Do livro"Tratado de Teologia Profana" - Huascar Terra do Valle)

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